domingo, 21 de junho de 2009

OS PÉS

Os pés são um ponto bastante vulnerável e bastante
propício aos acidentes do trabalho.
O chão sobre o qual eles se deslocam freqüentemente
é irregular. Sua superfície pode ser áspera ou lisa e escorregadia.
Pode estar seca ou molhada. E quase sempre existem objetos
pérfuro-cortantes (pregos, rebarbas metálicas, etc.).
Com relação às superfícies de trabalho, deve-se escolher
um calçado que tenha um solado adequado, isto é, projetado
de maneira a impedir que algum dano possa afetar o usuário,
como por ex., um solado de PVC com um desenho
antiderrapante para tarefas em locais escorregadios.
O ponto crítico da proteção dos pés, no entanto é a
biqueira do calçado de segurança, a grande maioria dos acidentes
com os pés ocorre por choque contra obstáculos, na
parte dianteira dos calçados que podem ocorrer devido:
a) Surgimento de um obstáculo imprevisto à frente do
trabalhor-degrau, canto vivo, etc.;
b) Queda de um corpo sobre o pé – martelo, uma carga, etc.;
c) Pressão estática sobre o pé, como a passagem de uma roda
de vagão, locomotiva, caminhão ou empilhadeira, etc..
Portanto, a biqueira deve ser resistente. Sendo de aço,
este material deverá ser temperado de forma que ofereça uma
rigidez que suporte elevadas cargas, mas, ao mesmo tempo,
flexibilidade para resistir a um choque dinâmico sem romper-se e sem deformar-se, de maneira a por em risco a segurança
do usuário.
É importante, ainda que o calçado de segurança seja confortável.
A grande maioria dos empregados trabalha em pé e
uma forma anatômica, que permita a liberdade de movimentos,
sem pontos de tensão e compressão é fundamental para
permitir um desempenho satisfatório do trabalhador durante a
jornada de trabalho.
Observe as condições do seu calçado, pois estando em
mau estado, logicamente maltratam seus pés. Dê uma olhada
em seu calçado, verifique se está com a sola gasta (perigo de
escorregar), a sola furada ou as laterais tortas. Se estiver, requisite
um novo para a proteção dos seus pés. Lembre-se que
os sapatos são testados para durar no mínimo 6 meses. Mas
caso de não durarem, procure o técnico de segurança. Ele
autorizará a retirada de um novo.
Calçados limpos dão uma melhor aparência. Tenha-os
bem engraxados para proteger o couro. Caso venha a molhar,
enxugue-os longe do calor.
Procure cuidar dos seus pés. Qualquer anormalidade, procure
um médico porque os seus pés trabalham com você.
Lembre-se, existem muitas maneiras de destruirmos nossos
pés e artelhos. Mas, só existe uma maneira excelente de
protegê-los, USANDO CALÇADOS DE SEGURANÇA.

Comunicação de acidente de trabalho

Quando um empregado é acidentado, é responsabilidade
da Empresa providenciar para que ele receba
imediatamente socorro de urgência.
A empresa comunica o acidente ao INSS por meio de um
impresso “Comunicação de Acidente do Trabalho “ C.A.T. O
Comunicação de acidente de trabalho
seu preenchimento é obrigatório por Lei, até o primeiro dia útil
após o acidente. Se ocorrer a morte do funcionário, a comunicação
deve ser feita também a autoridade policial. A frente do
CAT deve ser preenchida corretamente, pela Empresa.

Aspecto econômico do acidente de trabalho

Um dos fatores altamente negativos, resultantes
dos acidentes do trabalho, é o prejuízo econômico,
cujas conseqüências atingem o trabalhador, a empresa, a
sociedade e, numa concepção mais ampla a própria nação.
POR QUÊ?
Apesar de toda a assistência e das indenizações recebidas por
ele ou seus familiares através da Previdência Social, no caso
de acidentar-se, os prejuízos econômicos fazem-se sentir na
medida em que a indenização não lhe garante necessariamente
o mesmo padrão de vida mantido até então. E, dependendo
do tipo de lesão sofrida, tais benefícios, por melhores que sejam,
não repararão uma invalidez ou a perda de uma vida.
E PARA EMPRESA?
Os prejuízos econômicos derivados dos acidente variam em
função da importância que ela dedica à prevenção de acidentes.
A perda ainda que de alguns minutos de atividade no trabalho
traz prejuízo econômico, o mesmo acontecendo com a
danificação de máquinas, equipamentos, perda de materiais
etc. Outro tipo de prejuízo econômico refere-se ao acidente
que atinge o trabalhador variando as proporções quanto ao
tempo de afastamento do mesmo, devido a gravidade da lesão.
As conseqüências podem ser, dentre outras: a paralisação do
trabalho por tempo indeterminado, devido a impossibilidade
de substituição do acidentado por um trabalhador treinado
para aquele tipo de trabalho e, ainda, a influência psicológica
negativa que atinge os demais trabalhadores e que interfere no
ritmo normal do trabalho , levando sempre a uma grande queda
da produção.
FINALIZANDO
Imagine o custo para o País e pensar que poderia ser utilizado
para habitação, saúde, educação e segurança. Queiramos ou
não, somos diretamente responsáveis por esse ônus, quando
somos envolvidos em algum tipo de acidente e indiretamente
quando poderíamos ter feito algo pela prevenção de acidente
e não o fizemos.

Aspecto humano do acidente do trabalho

O acidente prejudica a integridade física do trabalhador.
As conseqüências dos acidentes, quando envolvem o
trabalhador, são muito mais desastrosas e evidentes, pois, dependendo
de seu grau de intensidade, por mínimos que eles
sejam, sempre requerem cuidados especiais no tocante a
readaptação do homem ao trabalho e, num sentido mais amplo,
dependendo do tipo da lesão física, a sua reintegração na
própria sociedade.
ASPECTO SOCIAL
Em referência a este aspecto, deve-se cogitar das conseqüências
que, advindas dos acidentes do trabalho, se constituem
num agravante dos problemas sociais já existentes. Como o
objeto desta análise é o acidente de trabalho e suas conseqüências
sociais, deve-se estudar o mesmo visando dois aspectos:
- o acidente do trabalho como efeito;
- o acidente do trabalho como causa.
QUANDO CONSIDERAR O ACIDENTE DE
TRABALHO COMO EFEITO?
Quando ele resulta de uma ação imprudente ou de condições
inadequadas, isto é, quando resulta da inobservância das normas
de Segurança.
QUANDO CONSIDERAR O ACIDENTE DE
TRABALHO COMO CAUSA?
Quando se tem em vista as conseqüências dele advindas.
E NO ASPECTO SOCIAL COMO SE ENQUADRA
O ACIDENTE DO TRABALHO?
No que diz respeito ao aspecto social, o acidente do trabalho
se constitui causa ou uma das causas agravantes dos problemas
sociais já existentes, uma vez que suas conseqüências aumentam
o índice de pessoas marginalizadas na sociedade. Por
exemplo, vários acidentados portadores de lesões que os tornaram
permanentemente incapacitados para qualquer tipo de
trabalho e agravaram um problema social. Esse fato dá origem
a outro problema, a redução dos vencimentos, o que obriga
a baixar o padrão de vida mantido até então. Esse acontecimento
poderá originar tipos de comportamento desajustado
das pessoas da família do acidentado, na ação dirigida para
manter o padrão de vida a que estavam acostumados ou, mesmo,
na luta pela sobrevivência. Tais comportamentos, dependendo
de sua proporção, passam a ser consideradas com um
problema social. A extensão e proporção das conseqüências
não tem dimensões. Mas, o importante para todos nós aqui
reunidos é que devemos inteirar dessa realidade, interessando-
se pela aplicação correta das medidas de prevenção do acidente,
para não tornarmos vítimas desta realidade.

O que é acidente de trabalho

Para entendermos o que é acidente do trabalho,
necessário se faz compreender primeiramente o que
é, simplesmente, acidente.
O QUE VEM A SER ACIDENTE?
Numa conceituação mais ampla, ACIDENTE é toda ocorrência
não desejada que modifica ou põe fim ao andamento normal
de qualquer tipo de atividade. Pode-se qualificar como
acidente uma interrupção no fornecimento de energia elétrica.
O QUE VOCÊ CONCLUI?
Portanto, o acidente pode ocorrer em qualquer lugar: em casa,
na rua, na prática de esportes, numa viagem e, principalmente,
no trabalho ou em função deste.
Para que possa ficar bem entendido, em termos de acidente
dentro da empresa, existe um amparo legal, que é definido na
lei n.º 8.213, “ACIDENTE TRABALHO É AQUELE QUE
OCORRER PELO EXERCÍCIO DO TRABALHO A SERVIÇO
DA EMPRESA, PROVOCANDO LESÃO CORPORAL
OU PERTURBAÇÃO FUNCIONAL QUE CAUSE A
MORTE OU PERDA OU REDUÇÃO, PERMANENTE OU
TEMPORÁRIA DA CAPACIDADE PARA O TRABALHO”.
COMO INTERPRETAR?
O acidente do trabalho é considerado como tal quando ocorrer
nas seguintes circunstâncias: pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa.
Lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte,
ou perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho?
No caso, lesão corporal ou perturbação funcional refere-se
aos efeitos de qualquer tipo de acidente que prejudique a integridade
física ou mental do trabalhador e que possa causar a
perda, ou redução permanente, ou temporária, de sua capacidade
para o trabalho, que exercia normalmente antes do acidente.

O QUE É REDUÇÃO PERMANENTE DA CAPACIDADE
DE TRABALHO?
Ocorre quando o trabalhador , devido a uma lesão grave, tem
reduzida, para sempre, sua capacidade de trabalho no desempenho
de sua antiga função ou quando, ainda, devido ao tipo
da lesão, ele se torna incapacitado para qualquer outro tipo de
trabalho: Ex. Perda das duas vistas, de um braço, mão etc.
E A REDUÇÃO TEMPORÁRIA DA CAPACIDADE
DE TRABALHO?
Consiste na perda da capacidade para o trabalho por um tempo
determinado (menos de um ano), permanecendo afastado
de sua função, segundo orientação médica. Ex.: Queimou o
braço e afastou-se por 2O dias.
RESUMINDO - para ser considerado ACIDENTE DE TRABALHO,
O TRABALHADOR DEVE: Estar exercendo um
trabalho, a serviço da empresa, e ocorrer uma lesão que o
afaste por algum tempo ou para sempre de sua antiga função.

O que os olhos não vêem... o pulmão aspira

Nas muitas atividades de trabalho, existem inúmeros
a microscópios contaminantes que ficam suspensos
no ar. Muitas vezes , eles são tóxicos, e, consequentemente,
prejudiciais à saúde.
QUAIS OS CONTAMINANTES PRESENTES NAS
INDÚSTRIAIS?
O ar que respiramos é composto de 21% de oxigênio, 78 %
de nitrogênio e 1% de outros gases. Certo? Já não foi falado a
esse respeito? Nesta combinação, estes gases mantêm a vida.
Porém, quando outras substâncias estiverem presentes, o trabalhador
estará sujeito a irritação, intoxicação, asfixia, narcose,
podendo levá-lo à morte.
QUAIS SÃO OS AGENTES QUE PODEM REPRESENTAR
ESTAS CONDIÇÕES DE RISCOS PARA O NOSSO APARELHO
RESPIRATÓRIO?
POEIRAS - São formadas quando um material sólido é quebrado,
moído ou triturado.
FUMOS - ocorrem em operações de fusão em altas temperaturas,
com materiais plásticos ou metálicos, como soldagem e
fundição.
NEBLINAS ou NÉVOAS - são encontradas em operações
de pintura quando os líquidos são pulverizados.
GASES E VAPORES - São contaminantes presentes no ar,
que por serem minúsculas partículas, passam pelos pulmões,
depositam-se na corrente sangüínea e podem chegar ao cérebro,
rins e outros órgãos. Os vapores ocorrem através da evaporação
de líquidos ou sólidos, tais como: Gasolina, querosene,
solvente de tintas, etc.
COMO SE PROTEGER DESTES CONTAMI-NANTES -
Através de EPI, respiradores, máscaras com filtros adequados
que atraem e retém os contaminantes suspensos no ambiente
de trabalho.
COMO IDENTIFICAR UM BOM RESPIRADOR:
- CONFORTO - Considerando que o trabalhador poderá utilizar
o respirador até 8 horas por dia, é de fundamental importância
que seja leve, sem machucar o rosto do usuário;
- SELAGEM - Deve ajustar bem a face do usuário, protegendo
contra as partículas a gases tóxicos que podem estar presentes
no ambiente;
- FÁCIL UTILIZAÇÃO - Respiradores de manuseio complicado
desestimulam e dificultam a utilização freqüente;
- DIFICULDADE NA MANUTENÇÃO - Respiradores compostos
de muitos elementos e peças reposicionáveis necessitam
de cuidados freqüentes e prejudicam a qualidade e eficiência
do EPI, se a manutenção não for bem feita;
- FÁCIL COMUNICAÇÃO - Um bom respirador permite,
durante sua utilização uma clara e fácil comunicação, sem que
seja necessário retirá-lo do rosto.
- EFICIÊNCIA - A qualidade do elemento filtrante é muito importante
para que ocorra a proteção respiratória, bem como o
uso do respirador apropriado para cada situação e contaminante.
CUIDADOS:
- Não suje, nem danifique a parte interna, a qual ficará diretamente
em contato com a boca e o nariz;
- Não deixe sobre equipamentos e lugares sujeitos a poeiras
ou sujeiras;
- No intervalo ou ao final do trabalho, guarde o respirador em
saco plástico e coloque-o em lugar apropriado (gaveta, armário,
etc);
- Quando sentir dificuldades na respiração, cheiro ou gosto
do produto com que estiver trabalhando, isto indica que é hora
de trocar o respirador;
- Para qualquer dúvida ou informação adicional, procure
o técnico de segurança.

Manuseie materiais com segurança

Mesmo com auxílio mecânico para içamento,
encontramos certas coisas que precisam ser levantadas
manualmente. Para evitar distensões de mau jeito nas costas,
temos que levantar o peso corretamente. Isto já foi dito
várias vezes no passado, mas ainda ocorrem muitas lesão por
levantamento de peso.
Consideremos algumas coisas que temos que levantar manualmente.
O que pesa mais? O que é mais difícil de manusear?
Pense nisto enquanto falamos nos principais pontos sobre
levantamento de peso com segurança.
A proteção das mãos é de máxima importância. Quando
levantar materiais com bordas cortantes ou superfície áspera,
use luvas para proteger suas mãos. Devemos evitar o
pinçamento de dedos e corte nas mãos.
Mesmo que você esteja usando luvas, deve certificar-se
de que suas mãos não correm riscos. Muitas cargas caem quando
as mãos são atingidas por alguma projeção no momento
em que a carga está sendo levantada. Nestes casos, são os pés
que normalmente são atingidos.
A firmeza nos pés é essencial para se tentar levantar um
objeto de qualquer peso substancial. Muitas distensões resultam
da perda de equilíbrio. Com isto, o peso da carga é lançado
sobre os músculos das costas.
A posição dos pés determina se você está ou não bem
equilibrado. Eles devem ficar separados um do outro.
Pegar corretamente a carga é necessário para firmá-la
bem. Segure-a primeiro com as mãos, antes de começar a
levantá-la. Se estiver levantando uma caixa, pegue-a pelos
cantos diagonalmente opostos.
Manter a carga perto do corpo é importante para evitar
esforço excessivo. Antes de levantá-la, avalie seu tamanho para
certificar-se de que é capaz de erguê-la próxima a seu corpo.

Desta maneira, é mais fácil manter seu equilíbrio. Assim você
distribui o peso uniformemente sobre todo seu corpo.
Dobrar os joelhos para levantar o peso com os músculos
das pernas é o requisito básico do levantamento de carga com
segurança. Abaixe com seus joelho dobrados. A carga deve
ficar entre seus joelhos de forma que fique perto do seu corpo
quando erguê-la.
As costas devem ser mantidas retas enquanto levanta a
carga. Se seus joelhos estiverem dobrados e suas costas estiverem
retas, a carga pode ser levantada. Nesta posição, toda a
carga é lançada sobre os pés.
Levantar lentamente é outra recomendação básica para
segurança. Coloque lentamente sua força no levantamento.
Levante lentamente esticando suas pernas, mantendo suas
costas rentes e a caixa próxima a seu corpo. Você saberá se a
carga é pesada para você. Se for muito pesada, dobre os joelhos
para colocá-la de volta ao chão.
Peça ajuda quando precisar. Este é outro ponto essencial.
Se qualquer carga for muito pesada para você, não hesite
em pedir ajuda.
As botas de segurança previnem ferimentos nos pés no
caso de quedas de carga.
O levantamento de pesos representa muitos problemas
no trabalho. Certamente é um problema nacional. Cerca de
um afastamento por hora ocorre devido ao manuseio manual
de cargas.
Podemos eliminar os problemas de levantamento em nosso
departamento apenas observando os cuidados de segurança
para levantamento de carga. Assim sendo, lembre-se de
levantar com as pernas e não com as costas. Peça ajuda para
cargas muito pesadas!

Lesões nas costas

Lesões repetidas nas costas podem se tomar
crônicas se afetarem um empregado no trabalho e em
casa. Uma lesão nas costas pode causar anos de sofrimento,
encurtar os anos produtivos do trabalhador e provavelmente
acabar com a alegria da aposentadoria durante muitos anos.
Podemos evitar estas lesões nas costas?
SIM... se reconhecermos algumas de suas causas. Uma
revisão das experiências do passado indica que a maioria resulta
das seguintes causas:
􀀹Levantamento de cargas com o corpo em posição errada.
􀀹Levantamento de objetos abaixo do nível do solo.
􀀹Tentativa de levantar pesos acima da capacidade da pessoa.
􀀹Escorregões quando transportando objetos ou operando
ferramentas pesadas.
􀀹Giro do corpo nos calcanhares quando se levanta ou carrega
objetos.
A maioria de nós sabe como levantar um peso corretamente.
Sabemos como ficar na posição correta quando estamos
levantando um peso. Se ficarmos alerta e observarmos as orientações
dadas aqui, podemos evitar muitas das lesões causadas
por métodos incorretos de se levantar peso.
Tenha ajuda ao levantar objetos que, por causa de suas
posições, são difíceis de agarrar. Consiga ajuda para todos os
objetos difíceis de segurar.
Peça ajuda para objetos pesados. Todos nós temos nossas
limitações. Conheça as suas. Sua condição física, constituição
e estatura têm muito a ver com sua capacidade de levantar
objetos pesados. Não faça mais do que dá conta.
Tenha cuidado especial quando levantar ou transportar
objetos em terrenos irregulares ou onde houver perigo de perder
o apoio dos pés sobre pedras, tábuas ou outros objetos.
Mantenha sua área de trabalho e passarelas limpas e
desobstruídas.
Nunca torça seu corpo quando levantar ou transportar
um peso. Se tiver que mudar de posição, mude a posição dos
pés sem torcer o corpo, para obter o efeito desejado.


Roupas de proteção contra fogo

As roupas de verão, feitas de material sintético,
são preferidas pelas pessoas que precisam trabalhar
perto de fontes de calor ou sob o sol. Porém, o conforto
não compensa o maior risco a que estão sujeitas.
Às pessoas envolvidas em combate a incêndio aconselha-
se não usar roupas que não podem ser passadas a ferro
porque podem derreter sob extremo calor. Esses materiais,
sob calor intenso, podem fundir numa massa incandescente,
grudando na pele e provocando sérias queimaduras. Mesmo
os materiais sintéticos tratados com retardantes de chamas serão
fundidos e derretidos se expostos a calor intenso ou a
chama.
Os sintéticos para o inverno também são suspeitos e os
testes de materiais de isolamento térmico usados em jaquetas
e camisetas mostraram que tendem a derreter sob calor extremo.
Os pesquisadores descobriram que a espuma de borracha
e almofadas feitas de fibras de polipropileno pegam fogo e se
queimam após aquecimento artificial num secador de roupas.
Todos os tecidos podem queimar, naturalmente, se houver
as condições adequadas. O grau de inflamabilidade depende
do peso das fibras e do tipo de tecido, sua superfície e
desenho ou estilo da roupa.

Eis aqui alguns pontos importantes que devem ser lembrados
na escolha de roupas apropriadas para o trabalho perto
de calor ou chama:
􀀹Tecidos pesados de lã prensada pegam fogo mais lentamente
do que tecidos leves feitos de lã não prensada.
􀀹Tecidos que têm superfície lisa e maior densidade são menos
prováveis de queimar do que outros tecidos.
􀀹O vestuário justo no corpo é mais seguro perto de calor ou
chama do que roupas frouxas.
Dentre as fibras básicas, a lã prensada é comparativamente
mais resistente a chamas. Ela pega fogo, mas queimase
lentamente e o fogo geralmente se apaga quando a fonte de
calor for removida. Se a lã for combinada com outro tecido,
contudo, ela deixa de ser resistente ao fogo.
O algodão e o nailon se queimam facilmente, mas podem
ser tratados com produtos químicos para torná-los mais resistentes
ao fogo. Os tecidos de fibra de vidro e algumas outras
fibras artificiais são resistentes ao fogo, mas algumas vezes
são misturados ou tratados com acabamentos que os tornam
menos resistentes ao fogo.

Equipamentos de segurança

PROTETOR AURICULAR (Abafador
de Ruído)
Tem como finalidade diminuir o nível de ruído recebido
pelo trabalhador. Deve ser usado nas áreas próximas aos equipamentos
ruidosos e locais barulhentos. O não uso deste equipamento
pode causar: stress, insônia, dificuldade de comunicação,
surdez profissional.

CREMES
Têm como finalidade proteger a pele contra produtos
químicos agressivos. Devem ser usados em todas as atividades
onde houver contato com produtos químicos. A falta do
creme pode causar doenças na pele, alergias, dermatites.

MÁSCARA CONTRA POEIRA E GASES
Protege as vias respiratórias, deve ser usada em atividades
onde haja concentração de poeiras ou gases. A falta de
máscara pode causar doenças do sistema respiratório

Fatos sobre ferimentos nos olhos

Você sabia que a cada 30 segundos algum trabalhador
sofre ferimento nos olhos?
Você sabia que 36.680 trabalhadores são afastados do
trabalho, diariamente, por causa de ferimentos nos olhos e os
brasileiros estão ficando cegos ao ritmo de 60 por dia?
Você sabia que 80% de suas ações são orientadas por
sua visão e que 85% do seu conhecimento vem através dela?
Embora os ferimentos nos olhos custem à indústria mais
de 200 milhões de reais por ano, fazendo os trabalhadores
perderem cerca de 3 milhões de dias de trabalho anualmente,
o maior custo ainda é a perda de visão da vítima.
O Conselho Nacional de Segurança do Trabalho, nos
Estados Unidos, classifica as causas de acidentes com a visão
da seguinte maneira:
􀀹80% Partículas arremessadas;
􀀹8% Ferramentas de maquinário;
􀀹7% Respingo de líquidos;
􀀹2,5% Explosões;
􀀹2% Quedas;
􀀹0,5% Infecção.

Não há uma resposta única, com relação a equipamento
de proteção, existente na indústria, para todos os riscos relativos
à visão. Diferentes riscos requerem tipos distintos de equipamento.
Tenha o tipo certo de equipamento de proteção para
seu trabalho e use-o.
Você não pode comprar um bom olho com todo o dinheiro
do mundo. Se seu trabalho for do tipo que pode provocar
sérios ferimentos em seus olhos, então você deve tomar
todos os cuidados necessários para sua visão, usando equipamento
de proteção.
Lembre-se de que um cego não deseja outra coisa no
mundo a não ser sua visão.

Proteção para os olhos

Com tanta conversa a respeito de programas de segurança, algumas vezes nos esquecemos do óbvio. A segurança é uma questão pessoal. A máquina com que trabalhamos pode ter suas proteções, mas se não a usarmos, eles não nos protegerão.

O que conta a longo prazo é a crença firme de termos de fazer tudo para podermos trabalhar com segurança. Nós temos de usar o equipamento de proteção individual se quisermos ter um bom desempenho com segurança. Ninguém poderá fazer a segurança por nós. Suponha que você seja um daqueles que acreditam na importância de proteger sua visão em qualquer circunstância
e que aja de acordo com esta idéia o tempo todo. Bem, quando alguém na turma gozar você por estar sendo “maricas” ou excessivamente cuidadoso, o que você faz? Você decide não se envolver numa discussão e se afasta. Você dá uma má resposta à pessoa brincalhona, ou pode tomar a coisa de outra forma e dizer para a pessoa a razão que o faz proteger seus olhos, mesmo
que o risco seja pequeno.

Talvez, com isso, você leve a pessoa a refletir. Talvez ela chegue à mesma conclusão que você – de que a segurança vale mais do que apenas se esforçar. Talvez, se você fizer seu trabalho
bem feito, ela venderá a alguém a mesma idéia.

Os dispositivos para proteção dos olhos têm sido empregados nas indústrias desde 1910. Talvez, alguns de vocês conheçam alguém que tenha recebido um ferimento no olho ou que tenha
ficado cego por não estar usando óculos de segurança na hora certa. Algumas vezes, uma partícula arremessada pode atingir você com o mesmo impacto de uma bala de revólver. Vários
tipos de dispositivos são disponíveis para proteger seus olhos contra tais partículas, assim como de vapores e líquidos corrosivos.

Dependendo do trabalho, você pode usar óculos, protetores faciais, blindagens e outros dispositivos de proteção.

A soldagem requer proteção dos olhos na forma de um capacete para impedir que raios os infravermelho e ultravioleta atinjam seus olhos. Os soldadores também devem usar óculos que
protejam contra o arremesso de partículas.

Os óculos de segurança devem ser usados sempre que materiais ou partículas possam ser arremessados ou cair de maneira forçada nos olhos, ou próximo deles.

Você sabe que precisa apenas de uma partícula de esmeril para acabar com sua visão? Você sabe que o respingo de um produto químico corrosivo é o suficiente para cegar você?

Porém, algumas vezes você arranja uma desculpa para não usar seus óculos de segurança. Uma das desculpas mais freqüentes é: “Eles atrapalham a minha visão”; “eles são desconfortáveis”;
“eles me fazem parecer ridículo”.

Sempre que a proteção para seus olhos o aborrecer, lembre-se apenas do seguinte: - você não poderá enxergar através de um olho de vidro. Talvez a pior desculpa de todas seja que o
trabalho levará apenas um minuto – a acidente talvez leve muito menos. Ninguém quer perder sua visão ou tê-la danificada. Ninguém pensa que isso possa acontecer consigo mesmo. Porém,
produtos químicos podem espirrar, o esmeril pode quebrar, partículas metálicas voam... um acidente pode ocorrer a qualquer instante.
Os danos já terão acontecido.

Uma das frases mais usadas é: “Eu me esqueci...”.
Freqüentemente ela é usada como desculpa para não proteger seus olhos. Não estamos dizendo que podemos nos esquecer uma vez ou outra. Porém, basta que você esqueça uma única vez de colocar os óculos para que este esquecimento, esse lapso de memória, seja o mais caro em toda a sua vida. Portanto, faça do uso dos óculos de segurança uma questão de hábito.Pense no seguinte: não existe uma boa razão para que alguém não proteja os próprios olhos. Os olhos não têm preço. Assim sendo, proteja-os. Use proteção para seus olhos.

O problema com os anéis e alianças

Um anel não é apenas um círculo de metal usado no dedo de alguém – em muitas situações, representa também a causa de ferimentos sérios para quem o usa.
Muitos desses ferimentos ocorrem no dia-a-dia das pessoas.

As vítimas mais comuns são representadas por alguém que pula fora da traseira de uma camioneta e prende sua mão numa projeção, ou por uma mulher que se estica para alcançar alguma coisa numa prateleira alta e fica presa num prego que não está à vista.

Um cirurgião plástico tratou cerca de vinte e um casos de avulsão anelar (avulsão é o ato de rasgar uma parte do corpo).

Este cirurgião enfatiza a seriedade de tal ferimento, explicando que a destruição de tecido mole pode ser tão extensiva que os pequenos vasos sangüíneos que alimentam os tendões, osso e unha não podem ser restaurados.

Um outro cirurgião explica que os procedimentos cirúrgicos necessários para restaurar um dedo severamente danificado incluem o enxerto de osso e enxerto de pele. O resultado pode ser um dedo esticado e duro, muitas vezes pouco atraentes para o paciente.

Uma boa forma de evitar os ferimentos provocados por anéis é usar daqueles tipos que se abrem sob esforço e que saem do dedo. Qualquer joalheiro, ou alguém com habilidade necessária
e uma serra de joalheiro, pode fazer uma abertura. Eis aqui como:

1. A partir da parte interna, faça um pequeno corte na posição de seis horas (a pedra ou a jóia fica na posição de doze horas).

2. Também a partir da parte interna, faça ranhuras com dois terços de espessura em Profundidade, nas posições de nove e duas horas. Em caso de agarramento severo, o anel será
aberto na posição de seis horas, com as duas partes inferiores dobrando nas posições de nove e duas horas. O dedo será solto sem ferimento. Contudo, é importante lembrar que os cortes parciais do anel são necessários, assim como o corte completo. O anel poderá não se abrir apropriadamente sem algum dos três cortes.

Algumas pessoas são relutantes, provavelmente por razões afetivas em relação ao anel, em fazer as alterações necessárias para evitar ferimentos. Porém, um anel pode ser reparado a um custo razoável, enquanto a restauração de um dedo pode ficar muito cara. Naturalmente, você também não poderá usar um anel ou aliança num dedo que esteja faltando.

De acordo com um cirurgião plástico, que tratou muitas avulsões anelares, uma alternativa possível aos cortes no anel é usar anéis dobráveis que podem ser obtidos em joalheiros. Embora
projetados, a princípio, para pessoas com as juntas alargadas, eles podem salvar um dedo, se forem submetidos a um grande esforço.

Naturalmente, a melhor forma de evitar um ferimento por anel é não usá-lo. Porém, se você usa um, altere-o conforme descrito anteriormente ou use um de projeto alternativo (como
para o caso de pessoas com artrites).

Proteção das mãos


Dois dos instrumentos de projeto mais complicados com os quais trabalhamos são nossas mãos. Provavelmente não poderíamos usar qualquer outro dispositivo capaz de substituir nossas mãos e ainda mantermos a precisão e a capacidade de manobra delas.
Como a maioria das coisas com as quais estamos acostumados,
costumamos não nos lembrar de nossas próprias mãos – exceto quando uma porta prende um de nossos dedos. Aí sim, lembramos que nossas mãos são sensíveis. Infelizmente, logo nos esquecemos desta experiência e deixamos nossas
mãos de lado.

Você ficaria surpreso ao saber que os ferimentos nas mãos representam um terço dos dois milhões de acidentes incapacitantes que ocorrem no trabalho a cada ano. A maioria
desses ferimentos é causada por pontos de pinçamento – 80%
deles, na verdade.

Os pontos de pinçamento têm o mau hábito de nos pegar quando não estamos prestando atenção. Podemos evitá-los, ficando
atentos em relação a sua existência e, então, tomar os cuidados adequados.

Um bom cuidado é usar luvas adequadas, quando esti vermos manuseando materiais ásperos, ou quando estivermos levantando ou movimentando objetos. Outras medidas de segurança
incluem tirar um tempo para remover ou dobrar pontas protuberantes, bordas cortantes, etc.
Naturalmente, as proteções das máquinas e as ferramentas especiais dadas a você para executar uma determinada tarefa devem ser usadas. Quando você não toma cuidado com o maquinário com o qual terá que trabalhar, ou quando você remove uma proteção e não coloca no lugar novamente, você estará aumentando as chances de ser ferido. Apostar em você nestas situações é perder na certa.

As proteções para as mãos não são nada de novo. Elas têm sido consideradas importantes há anos. Na idade média, os espadachins usavam luvas de proteção especialmente confeccionadas
Apesar dos cuidados que tomamos, nossas mãos receberão pequenos ferimentos de tempos em tempos. Faça o tratamento desses cortes e aranhões, pois podem se transformar em coisas mais sérias. Para não arrancar a pele de suas mãos, dê uma olhada antes por onde elas devem passar. Por exemplo: se estiver movimentando um objeto, ou transportando-o, certifique-se de que as portas e corredores sejam largos o suficiente para passar com segurança, antes de iniciar o trabalho. Certifiquese de que haja espaço suficiente para suas mãos e seja igualmente
cuidadoso ao depositar sua carga em algum ponto.
Mantenha suas mãos livres de graxa e óleo. Mãos escorregadias podem trazer problemas para você. Assim, se estiver com graxa nas mãos, limpe-as rapidamente.
Aqueles que são casados, provavelmente alguma vez já brincaram, dizendo que todos os seus problemas começaram, quando colocaram uma aliança no dedo. Isto realmente pode ser verdade – pelo menos no que diz respeito ao trabalho. Por razões de segurança, não use alianças ou anéis quando estiver trabalhando. Esses objetos podem se prender facilmente no maquinário e em outros objetos, provocando um corte grave no dedo, ou o pior, uma amputação.

Polias e correias formam pontos de pinçamento e devem ser cobertas com proteções. Se você precisar recolher vidro quebrado, pregos ou outros objetos cortantes ou pontiagudos, use luvas
para a tarefa, ou varra o material. Nunca tente manusear estas coisas com as mãos nuas. Uma boa coisa a ser lembrada é o fato de que suas mãos não sentem medo. Elas vão aonde você mandar e se comportarão conforme seus donos mandarem.

Proteja suas mãos

A maioria dos ferimentos ocorridos no trabalho envolvem os dedos e as mãos. Suas mãos são essenciais para o seu trabalho e seu bem estar. Como qualquer outra coisa de grande valor, elas devem ser adequadamente protegidas.

Eis aqui alguns procedimentos sensatos para ajudar a evitar ferimentos em suas mãos:

􀀹Lembre-se de que o uso de luvas corretas pode ajudar você a prevenir muitos ferimentos nas mãos e nos dedos.
􀀹Mantenha suas mãos e luvas livres de graxa e de óleo.
􀀹Não fique com as mãos ou dedos em lugares onde possam ser esmagados ou apertados.
􀀹Antes de manusear qualquer material, verifique a existência de bordas cortantes e mantenha suas mãos afastadas das extremidades destes materiais.
􀀹Certifique-se de que as proteções para mãos e dedos e outros dispositivos de segurança nas ferramentas, equipamentos e maquinários estão no lugar e se são operantes.
􀀹Não faça “bypass” em chaves e controles de segurança – por exemplo: a chave de “homem morto” em ferramentas e equipamentos. O acionamento de prensas por duas botoeiras
simultâneas. Muitos destes dispositivos de segurança são especialmente projetados para manter suas mãos afastadas de peças móveis.
􀀹Tenha cuidado ao manusear metais líquidos quentes. Você não será capaz de determinar a temperatura de uma peça, apenas olhando para ela.
􀀹Não pegue em metais com temperatura abaixo do ponto de congelamento; isto poderá ferir a área da pele em contato com o metal.

Teste de segurança para os equipamentos de proteção individual

Uma parte do nosso trabalho envolve lidar com circuitos energizados. A segurança do trabalho em equipamentos e circuitos energizados depende de como estamos protegidos. Como qualquer outro equipamento, o EPI se desgasta e, o que é pior, quebra-se. Para afastar as falhas de EPI,
devemos tomar alguns cuidados.

COMO VERIFICAR NOSSAS LUVAS?
1. Alta tensão pode entrar através de pequenos furos e o choque pode matar você.
2. Os vazamentos em pequenos furos podem deixar que o suor passe para fora (especialmente em dias quentes) colocando você em perigo.

COM QUE FREQÜÊNCIA AS LUVAS DEVEM SER TESTADAS POR UMA INSTALAÇÃO DE TESTES?

Pelo menos a cada sessenta dias.

QUANDO FOREM ENCONTRADAS LUVAS COM DEFEITOS, O QUE DEVE SER FEITOS COM ELAS?
1. Desfazer-se delas.
2. Entregá-las para o supervisor ou encarregado.
3. Nunca colocar luvas defeituosas de volta ao lugar onde são
guardadas, porque alguém poderia voltar a usá-las.

SE UM EMPREGADO ESTIVER USANDO SUAS PRÓPRIAS LUVAS, SEU PRÓPRIO CINTO DE SEGURANÇA, ETC., AINDA ASSIM ELE ESTARÁ SUJEITO A SER INSPECIONADO PELO SUPERVISOR? POR QUÊ?
Sim. O supervisor é o responsável pela segurança de todos,
não apenas dos empregados que estiverem usando equipamento
fornecido pela empresa.

Equipamentos de proteção


A empresa se utiliza de vários recursos para proteger suas propriedades. Existem dispositivos de
combate a incêndio e vigilantes.
Porém, existem outros recursos projetados para proteger você. Pegue por exemplo um par de óculos ou uma proteção facial. Esses dispositivos não impedem que um ladrão roube propriedade da empresa nem podem ser usados para combater ou impedir um incêndio; muito menos impedir danos em equipamentos.

É isto mesmo! A proteção para a face e para os olhos serve apenas para uma coisa: impedir que algum material arremessado atinja sua vista. Ela foi projetada para proteger você.
Entretanto, ela protegerá você apenas se você quiser. Não há nenhum dispositivo automático para proteção dos olhos.
Os óculos e outras proteções têm valor apenas quando você os utiliza da forma como foram projetados para serem usados.
Com o capacete de segurança é a mesma coisa – proteção para sua cabeça. Ele só vai protegê-lo se você usá-lo. As botas de segurança protegerão seus pés, não o meu pé ou o pé do presidente da empresa... apenas os seus.
Assim sendo, quando lhe dizemos para usar o equipamento de proteção individual, não estamos pedindo um favor para a empresa. Não estamos estabelecendo uma porção de regras só para o nosso benefício. Não estamos querendo amolar você com restrições sem sentido.

Nós estamos apenas tentando fazer o que é certo e o que é bom para você; somente tentando ajudá-lo a se ver livre de acidentes que podem feri-lo, cegá-lo e até matá-lo. Estamos contentes em ajudar de diferentes maneiras. Nós aprendemos, a partir de experiências próprias, quais são os tipos de equipamento de proteção necessários em diferentes tarefas e passamos esta experiência para você, antes de colocá-lo para trabalhar.

O uso de alguns tipos de equipamento é exigido por normas internas. Outros tipos são apenas recomendados, mas não exigidos. Esperamos que você faça uso do bom senso e use também aqueles considerados recomendados.

Mas, vamos deixar uma coisa bem clara. Não podemos usar o equipamento por você. Não estaremos o tempo todo ao lado de cada um de vocês, dizendo: - “Use este equipamento
agora!”. Isto é com você e assim que deve ser, porque o equipamento de proteção individual foi projetado para sua própria segurança e saúde.

Algumas vezes parece ser muito complicado gastar alguns segundos para colocar e tirar o equipamento de proteção para realizar uma tarefa que levará apenas alguns segundos
– como um trabalho rápido no esmeril. Porém, pare um minuto para pensar sobre o assunto. Quanto tempo leva um “besouro” de uma peça de aço ou pedaço de esmeril para atingir
seus olhos? Levar apenas uma fração mínima de segundo, podendo acontecer tanto em um trabalho que vai levar 10 segundos como num trabalho que dure o dia inteiro.
Não usar os óculos de segurança, guardando-os o tempo todo no bolso, é uma estupidez tão grande quanto uma caixa de supermercado dizer: - “Estou saindo para almoçar só por
meia hora. Acho que posso deixar a registradora aberta enquanto isto. Não tem a menor chance de alguém passar por aqui e apanhar o dinheiro”.

Na realidade, não usar os óculos de segurança é uma estupidez maior. O pior que poderia acontecer com o caixa é que algum dinheiro fosse roubado e ele fosse demitido por isto. Entretanto, ele ainda teria seu olhos. Por outro lado, se você não usar seus óculos de segurança, você estará correndo o risco de perder a sua visão.

Assim, pegue o equipamento de segurança exigido para o seu trabalho e use-o sempre que você estiver trabalhando. Mantenha trancadas as portas dos acidentes que poderiam acontecer com você.

Preparação de áreas seguras de trabalho

É impossível eliminar todos os riscos à nossa volta. O melhor que podemos fazer é eliminar alguns e minimizar outros.
Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas escorregadias em dias chuvosos, não pode eliminar os riscos devidos à tração deficiente ou má visibilidade, mas pode minimizá-los.
Em primeiro lugar, não usará pneus lisos ou colocará correntes.
Ela verificará os limpadores de pára-brisa e outros acessórios quanto à boa condição de operação.
Quando chegar à estrada, ela manterá uma velocidade mais baixa, ou quase parando, se necessário. Ela abaixará as janelas com freqüência para diminuir o embaçamento dos vidros.
Ela ficará a uma distância maior de outros veículos. No geral, o que ela faz é intensificar suas táticas de direção defensiva, esperando pelo pior, mas dando o melhor de si para evitar um acidente.
O que tudo isto tem a ver com a preparação de áreas seguras de trabalho? Tem tudo a ver. É exatamente isto o que é a proteção de áreas de trabalho – eliminação ou minimização dos riscos. Na verdade, o programa inteiro de prevenção de acidentes é apenas isto.
Eis aqui um outro exemplo comum. Uma escada numa loja de dois andares é essencial, por razões óbvias. Porém, ela é também altamente perigosa. Muitas pessoas são feridas todos
os anos em quedas de escadas.
Naturalmente, a escada não pode ser eliminada, mas seus riscos podem ser minimizados. Podemos instalar carpetes e revestimentos para evitar escorregões em pisos encerados ou
polidos, colocar corrimão e iluminação apropriada. Além disto, devemos treinar as crianças para usar escadas com segurança, subir e descer um degrau de cada vez, usar o corrimão e não correr.
Agora a escada pode ser usada com segurança relativa.
Suas condições de risco foram minimizadas e o treinamento apropriado das crianças deve eliminar os atos inseguros.
Vejamos como estes princípios se aplicam ao nosso trabalho.
Suponha que temos um projeto que exija de nós reparos em instalações subterrâneas num cruzamento movimentado.
A quebra do asfalto e a abertura de um buraco certamente apresentam muitos riscos que não podem ser eliminados.
Mesmo que seja um trabalho de emergência, ele deve ser planejado e avaliado antes de ser iniciado. Todos os membros da equipe de trabalho são responsáveis pela identificação e análise dos riscos da tarefa. O público e as propriedades públicas, assim como os membros da equipe e equipamentos, devem ser protegidos ao máximo possível.
Como nosso trabalho irá interferir no tráfego de veículos e pedestres, temos de iniciar definindo a área de trabalho. Os motoristas devem ser alertados ao máximo e antecipadamente de que há um trabalho sendo executado à frente. Como não podemos eliminar os riscos do tráfego, o melhor que podemos fazer é torná-lo mais lento. Reduzir a velocidade do movimento contínuo dos veículos não apenas permite a continuidade do trabalho e melhora a segurança, como também contribui para boas relações públicas.
Sinais de alerta, lanternas, bandeiras mostradas em vários níveis (mas sem obstruir a visibilidade dos motoristas) e cones ajudam a minimizar os riscos de tráfego. Um ou mais
sinaleiros gentis usando sinais facilmente compreensíveis podem conduzir o tráfego com segurança, em volta e através da área de trabalho.
O movimento seguro do tráfego não é nosso único problema neste cruzamento movimentado. Os pedestres também devem ser considerados. Proteções devem ser colocadas ao longo da área de trabalho. Devem ser colocadas passarelas temporárias em trincheiras abertas, para permitir o movimento de pedestres através da área, de forma segura.
Após estabelecermos um padrão para um fluxo seguro de tráfego, termos dado proteção aos pedestres e colocado barricadas adequadas em nossa área de trabalho, ainda assim teremos de lidar com os riscos envolvidos na quebra do pavimento, escavação do buraco e na execução dos reparos.
Muitos riscos com os quais nos defrontamos podem ser eliminados; outros podem ser minimizados. A utilização de equipamento de proteção, como luvas, óculos, protetores faciais, respiradores e máscaras, praticamente eliminarão o perigo de poeira, gás, vapores, pedras arremessadas e concreto.
A utilização de proteção para os dedos dos pés, sapatos e botas de segurança, capacetes,
reduzirão mais ainda a possibilidade de ferimentos.
Porém, todo o aparato de
proteção do mundo não impedirá atos inseguros. Cada um de nós é responsável por seu próprio desempenho em segurança do trabalho. Um bom desempenho em segurança inclui o seguinte:
a manutenção de uma barreira a uma distância segura da borda da trincheira, verificação se ferramentas ou rochas podem rolar para dentro do buraco, e termos cuidado para não trabalhar
muito perto uns dos outros e nunca fumar em áreas de risco.

Fique atento a vidro quebrado


Recentemente, uma mulher trabalhando num balcão de supermercado teve sua rotina subitamente interrompida, quando uma garrafa de soda caiu e estourou perto dela. Ela foi atingida pelos cacos de vidro, mas sofreu apenas pequenos cortes.

Um vendedor, numa loja de “shopping”, estava demonstrando uma luminária. O cliente caiu acidentalmente sobre ele, a lâmpada caiu e quebrou, atingindo uma artéria do pulso dele.
Um trabalhador de manutenção foi atingido no olho por um caco de vidro, quando uma janela caiu de sua armação.

A lista de feridos poderia continuar, passando pelo caso de uma pessoa que tromba com uma porta de vidro até a queda de um copo de vidro no banheiro. Porém, a história da segurança não termina com os ferimentos. Alguém tem que limpar o vidro quebrado e esta tarefa exige o maior cuidado.

Os ferimentos causados ao recolher os cacos de vidro (ou por não recolhê-los) não costumam virar “manchete de jornal”, mas fazem seus estragos com bastante freqüência através de arranhaduras, cortes, ferimentos que atingem artérias e causam infecções posteriores.
Tome cuidado quando lidar com cacos de vidro quebrado.

Se você se cortar, antes de qualquer coisa, busque os primeiros socorros imediatamente.
Use apenas recipientes especiais para se desfazer de vidro quebrado e leve-os para o local adequado. Coloque um rótulo em cada recipiente, identificando seu conteúdo como
vidro quebrado.

Garrafas quebradas nunca devem ser depositadas em lixeiras de papel ou recipientes comuns de lixo. Se você estiver trabalhando com maquinário, pare-o antes de remover o vidro
quebrado.

Os trabalhadores que forem regularmente expostos a vidro quebrado devem usar equipamento de proteção individual apropriado. Este equipamento inclui óculos de segurança, luvas ou máscara, dependendo do tipo do trabalho. As luvas e protetores de braços, assim como botas de segurança, também são necessárias.

Ocasionalmente, nós mesmos quebramos um copo de vidro ou um objeto similar. Neste caso, o vidro quebrado pode ser coletado, usando-se um pedaço de papelão ou papel grosso.

As partículas menores podem ser recolhidas com folhas de papel umedecidas, que devem ser enroladas e marcadas como tendo vidro quebrado. Nunca use toalhas ou guardanapos de
tecido para coletar partículas de vidro quebrado.

Da mesma forma, devem ser evitados retalhos comuns de tecidos para limpar partículas de vidro quebrado. O material de limpeza de vidro quebrado deve ser separado para limpeza exclusiva de vidro. O uso de uma pazinha de lixo e de um rodo de borracha também é um método seguro para lidar com esta situação.

As pessoas que estiverem trabalhando com maquinário e transportadores, onde a quebra de vidro é um problema comum, devem usar ferramentas especiais que geralmente são
fornecidas para remoção de vidro nestas situações.

As pessoas que trabalham com vidro devem ser alertadas constantemente quanto à quebra, mal empilhamento e caixas defeituosas. Um ferimento sério pode acontecer se você cair ou esbarrar numa caixa ou prateleira onde vidro quebrado possa ter sido deixado.

Algum dia você poderá lidar ou tentar abrir recipientes de vidro que podem quebrar. Neste caso, proteja suas mãos com toalhas grossas.

Se você suspeitar da existência de vidro quebrado sob espuma de sabão ou submerso de alguma forma, drene a água antes de tentar remover os cacos de vidro.

Seria virtualmente impossível cobrir todos os casos em que você pode se defrontar com o problema de vidro quebrado.
Lembre-se, porém, se que o vidro quebrado deve ser coletado e descartado imediatamente e de uma maneira que seja segura para você e para os outros. Se não forem disponíveis instalações especiais para a remoção, um recipiente e luvas grossas podem ser usados.

Segurança no escritório

Muitos trabalhadores pensam que, num escritório, não estarão expostos a riscos. Isto os leva a um falso sentimento de segurança. Com isto, eles tendem a negligenciar quando estão no escritório. Porém, uma verificação mais apurada dos hábitos no escritório mostram que condições de risco existem.

As quedas representam os acidentes mais comuns nos escritórios e causam a maioria dos ferimentos incapacitantes.
Na realidade, os trabalhadores de escritórios estão duas vezes mais sujeitos a sofrer quedas do que os outros. As pessoas caem enquanto estão andando, subindo escadas e mesmo quando
sentadas em suas cadeiras. Elas tropeçam em fios elétricos e de telefone, gavetas de arquivos e de mesas abertas e em equipamentos e pacotes deixados por onde andam.

Uma boa arrumação é essencial para evitar as quedas.
Não suje o piso e enxugue qualquer líquido derramado imediatamente.
Recolha pedaços de papel, clipes, borrachas, lápis e outros objetos, assim que encontrá-los.

Os arquivos representam outra fonte de muitos acidentes em escritórios. Tome cuidado quando abrir mais de uma gaveta ao mesmo tempo e não armazene muito material na gaveta superior. Estas duas situações sobrecarregam o topo do arquivo, inclinando-o e fazendo com que caia. Use apenas uma gaveta de cada vez. Abra-a somente a quantidade necessária, fechando-a assim que a tarefa for concluída. Não bata as gavetas para fechá-las. Muitos dedos já foram esmagados por
isto.

Nunca corra pelo chão enquanto estiver sentado em cadeiras com rodinhas, nunca se incline na cadeira para pegar objetos no chão, ou incline para trás para colocar os pés na mesa. Naturalmente, o hábito mais perigoso é subir numa cadeira – especialmente as equipadas com rodinhas – para alcançar um objeto mais alto.

Eis aqui algumas práticas que lhe ajudarão a manter sua segurança no escritório:

��Observe o caminho.
��Não leia e caminhe ao mesmo tempo.
��Não permaneça em frente a portas que abram na sua direção.
��Não jogue fósforos ou cigarros em cestas de lixo.
��Saiba onde estão os extintores de incêndio e como usá-los.

Um acidente em escritório é tão doloroso e caro quanto um na fábrica ou no campo. Todos nós gastamos uma parte do dia no escritório. Assim sendo, devemos desenvolver e seguir
práticas seguras de trabalho nele também.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Prevenção de Riscos em Andaimes

OBJETIVOS

Ao completar este treinamento o trabalhador estará apto a:
  • Reconhecer os riscos associados aos andaimes.
  • Descrever métodos para controlar ou minimizar os riscos associados aos andaimes.


LEGISLAÇÃO
Ao completar este treinamento o trabalhador estará apto a:
  • Reconhecer os riscos associados aos andaimes.
  • Descrever métodos para controlar ou minimizar os riscos associados aos andaimes.

Requisitos do Programa de Treinamento de Usuários de Andaimes

  • O item 18.28 da NR-18, prevê o treinamento para todo indivíduo que venha trabalhar com andaimes ou neles.
  • Sendo um treinamento admissional com o mínimo de 6 horas e treinamentos periódicos de atualização.

Os Cinco Maiores Riscos dos Andaimes
  • Quedas
  • Acesso Perigoso
  • Quedas de Objetos
  • Choques Elétricos
  • Colapso Estreutural
Tipos de Andaimes




MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIMES

Título

ANDAIMES

N:

Área

Geral

Rev.


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Data


MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIMES



1- OBJETIVO


Estabelecer os procedimentos que devem ser obedecidos na liberação para montagem e desmontagem de andaimes com a finalidade de preservar a integridade física do pessoal envolvido.



2- APLICAÇÃO


Aplica-se aos acessos necessários à execução dos serviços de manutenção, reformas e pinturas de equipamentos na área industrial.



3- DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


Ministério do Trabalho – Portaria 3214 de 1978 – NR-18 – Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção.

N-2343 Critérios de Segurança para Andaimes

N-2162-A Permissão Para Trabalho

ABNT NBR 6494 - Segurança em Andaimes

ABNT NBR 7678 - Segurança na execução de Obras e Serviços de Construção



4- DEFINIÇÕES


4.1 - Tubo

Componente principal do andaime tubular convencional fabricado em aço galvanizado, com costura.


4.2 - Braçadeira

Componente de união no andaime tubular convencional fabricado de aço-mola forjado, temperado e revenido, composta de um corpo principal e dois parafusos curvos com porcas e arruelas, podendo ser:

  1. FIXA : Prende dois tubos fazendo um ângulo reto entre si;

  1. GIRATÓRIA : Prende dois tubos fazendo qualquer ângulo desejado.


4.3 - Pranchas

São peças de madeira de pinho, cambará, pau d’arco ou similares, cintadas nas extremidades espessura de 38 mm, largura de 300 mm e comprimento variáveis.


4.4 - Longarina

Tubo montado na horizontal na direção do comprimento do andaime, posicionada internamente em relação aos montantes fixada aos mesmos em um ângulo reto.


4.5 - Placa de Base

Peças utilizadas para ampliar a área de apoio do poste sobre o piso sem pavimentação ou altura maior ou igual a 6,0 m, geralmente de aço com 8 x 100 x 150 mm e peso aproximado de 1 kg por peça.


4.6 - Luva

Componente de união do andaime tubular convencional fabricado em aço mola forjado, temperado e revenido, utilizado para prender dois tubos em linha reta, ponta a ponta, garantindo a perfeita transmissão de cargas de compressão.


4.7 - Rodízios

Roda de aço fundido de 2” de largura e 6 “ de diâmetro pivotada e com carga admissível de 2000 kg, utilizada para deslocamento de estrutura suportada.


4.8 - Forcado

Peça composta de uma chapa “ U ” de 5/16” de espessura, soldada a uma haste rosqueada de 1 ½ “ de diâmetro, na qual uma porca sextavada soldada a um pino regula o curso que varia de 10 a 30 cm, e que permite o suporte de vigas até 4500 kg de cargas.


4.9 - Chave de Andaime

Ferramenta utilizada na montagem e desmontagem de andaime tubular convencional, fabricada em aço cromo-vanádio com boca acoplada no cabo para operação em locais de difícil acesso.


4.10 - Quadro de Andaime

Peça estruturada em tubos metálicos pré-montada com encaixes travas nos pontaletes, tendo suas travessas dispostas de forma a servir de degraus para escada.


4.11 - Poste

Componente estrutural disposto na posição vertical que recebeu as cargas do andaime.


4.12 - Travessas

São peças horizontais ligadas aos postes, destinadas a suportação da plataforma e travamento da estrutura.


4.13 - Diagonais

São Peças ligadas às junções entre postes e travessas, responsáveis pela amarração da estrutura e dispostas obliquamente em relação aos dois componentes anteriores.


4.14 - Plataforma

Conjunto de pranchas justapostas que compõe o piso do andaime, podendo ser de trabalho ou de descanso. Feitas geralmente de madeira podem também ser metálicas ou em outro material resistente a flexão.


4.15 - Guarda Corpos

São peças horizontais paralelas ligadas aos postes que circundam a plataforma, destinadas a proteção contra quedas das pessoas que utilizam o andaime.

4.16 - Rodapé

Peças de madeira ou tubos instalados no perímetro inferior da plataforma, destinadas à proteção contra queda de ferramentas, materiais e equipamentos portáteis.


4.17 - Escada

Peça montada nos andaimes com a finalidade de formar degraus seqüenciados e com espaçamentos de 300 a 400 mm entre degraus de modo a facilitar o acesso seguro dos usuários à plataforma.


4.18 - Andaimes

São plataformas elevadas de trabalho dotadas de guarda-corpo suspensas por cabos de aço e guinchos ou suportadas por estrutura metálica tubular, de quadros, ou de madeira destinadas a execução de serviços de construção, manutenção e pintura.


4.19 - Andaime em Balanço

Andaime que se projeta para fora da construção e que é suportado por vigamento ou estrutura em balanço, cuja segurança é garantida por engastamento ou qualquer outro sistema de contrabalanceamento no interior da construção, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal.


4.20 - Andaime Simplesmente Apoiado

Suportado por elementos estruturais rígidos, apoiados em sua base, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal sobre rodízios.


4.21 - Andaime Tubular Convencional

Formado por tubos e conexões e destinados a aplicações diversas, tais como, escoramento, suportação temporária de carga, equipamentos ou estruturas em fase de construção. Podem ser simplesmente apoiados ou em balanço.


4.22 - Andaime em Quadro

Andaimes que utilizam quadros de tubos metálicos pré-montados com encaixe nos pontaletes, sendo utilizados como estrutura simplesmente apoiada.


4.23 - Andaime de Encaixe Rápido

São andaimes que utilizam tubos dotados de dispositivo de encaixe rápido com elemento de ligação entre postes, travessas e diagonais, sendo utilizado como estrutura simplesmente apoiada.


4.24 - Andaime Técnico

Estrutura que utiliza tubos com dispositivos de encaixe rápido nas extremidades como elementos de ligação entre montantes, travessas, longarinas e diagonais.


4.25 - Montante ou Poste

Tubo montado na vertical que distribui os esforços do andaime para o piso ou estrutura existente. Nos montantes são fixadas as travessas e longarinas.



5 - CONDIÇÕES GERAIS


Somente a área de manutenção, está autorizada a construir e montar andaimes.



5.1 - Materiais


5.1.1 - Os tubos de andaimes devem ser de aço galvanizado, diâmetro nominal 1 ½ IN, espessura de parede 3,05 mm. Devem estar em boas condições de uso e não devem estar amassados, tortos ou sujos de óleo. Não é admitido o uso de tubos galvanizados tipo eletroduto para montagem de andaimes.


5.1.2 - As braçadeiras fixas e giratórias não devem estar deformadas ou avariadas e os parafusos e porcas em bom estado de conservação, sem rosca espanada.


5.1.3 - Os quadros de tubos metálicos, usados em andaimes de quadros, devem estar em boas condições de uso, isento de corrosão, com as extremidades de encaixe sem amassamentos e não devem estar sujos de óleo.


5.1.4 - Os tubos e acessórios de Andaimes Técnicos não devem apresentar empenos ou deformações e o sistema de encaixe deve estar em boas condições de uso.


5.1.5 - Toda plataforma de andaime deve ser protegida com guarda corpo formado por dois tubos horizontais colocados a uma altura de 0,60 e 1,10m distantes do tablado, devendo o guarda corpo ser sempre fixado, de modo a não se deslocar para nenhuma direção, sobre hipótese nenhuma.


5.1.6 - As plataformas não devem ter vãos livres superiores 2,5 metros e as pranchas devem ser montadas lado a lado sem vãos entre elas e fixadas nas duas extremidades.


5.1.7 - Prever a instalação de rodapés nas plataformas de trabalho para trabalhos de manutenção de rotina tais como: substituição de válvulas, flanges, trechos de tubos, ou seja, nos casos onde existir o perigo de queda de peças ou ferramentas. Prever também para internos de equipamentos.

Para os casos de paradas programadas ou não programadas todos os andaimes deverão estar equipados com rodapé nas plataformas de trabalho. Não aplicável para andaimes exclusivamente para acessos (ex.: inspeção ).


5.1.8 - Devem ser montadas escadas em andaimes para acesso a plataformas situadas a alturas superiores a 1,50m e para todos os demais níveis de plataformas.


5.1.9 - Devem ser preferencialmente montadas escadas com peças pré-montadas com diâmetro do tubo (degrau) máximo de 1”, para possibilitar “pega” adequada.


5.1.9.1 - São admitidas escadas feitas com braçadeiras intercaladas a cada 40cm, montadas a 180º uma da outra apenas em condições especiais, limitadas a um trecho máximo de 2,00m.

5.1.9.2 - São admitidas escadas feitas com tubos de andaime apenas em condições especiais, com os degraus espaçados 300mm um do outro, e limitada a um trecho máximo de 1,50m.


5.1.9.3 - Para acesso interno a equipamentos (situações especiais), podem ser utilizadas escadas tipo marinheiro (com cabo de aço), devendo preferencialmente ser fixada a extremidade inferior para diminuir balanços.


5.1.10 - Nos andaimes a partir de 3 metros do piso, os acessos (escadas) seguintes serão montadas na parte interna com patamares de até 1,80 m até a plataforma de trabalho.


5.1.11 - As escadas devem ser montadas de modo que na extremidade inferior sempre haja um tablado, principalmente no caso de se intercalar escadas, que devem ser montadas para que não ocorra a situação da escada “acabar” quando as pessoas estiverem descendo.


5.1.12 - Deve ser tomado cuidado especial quanto à distribuição de carga e pessoas sobre a plataforma do andaime, de modo a se evitar o risco de desequilíbrio da plataforma. É proibido o empilhamento de peças sobre a plataforma.


5.1.13 - É proibido o uso de qualquer tipo de escada ou artifício (caixote, tambor, etc) colocado sobre plataformas de andaimes, para subir em níveis superiores.


5.1.14 - É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaime suspenso.


5.1.15 - A altura máxima de andaimes sobre rodízios fica limitada a quatro vezes a menor dimensão da base e não deve ser movimentado com pessoas ou ferramentas sobre as plataformas. Prever trava nos rodízios ou amarração do andaime durante sua utilização.


5.1.16 - Em paradas programadas, preferencialmente todos os andaimes deverão ter rodapé.



5.2 – SEGURANÇA NA MONTAGEM


5.2.1 - Os montadores de andaimes devem estar equipados com os EPIs básicos e cinto de segurança tipo pára-quedista. Outros EPIs podem ser necessários em função das condições de trabalho.


5.2.2 - Qualquer alteração das condições iniciais previstas na Permissão de Trabalho o serviço deve ser interrompido e imediatamente comunicado ao Supervisor responsável pelo serviço.


5.2.3 - O montador de andaimes deve possuir um porta-chave fixo ao cinto e a chave de andaime deve ter um sistema de amarração ao cinto ou a pulseiras de couro fixadas no punho do montador.

5.2.4 - A finalidade de uso do andaime é proporcionar acesso externo ao equipamento e dimensionado para esforços verticais; QUALQUER alteração na finalidade de uso após a montagem do andaime não é permitida, sendo necessário projeto específico para atender a adição de esforços laterais ou de suportação.


5.2.5 - A montagem de andaime de quadros limita-se apenas a alturas não superiores a 6 (seis) metros, sendo que a sua altura não pode ser maior que quatro vezes a menor dimensão da base.


5.2.6 - Andaimes (tubulares, de quadros ou técnicos) com altura maior que quatro vezes a menor dimensão da base deve ser fixada ou estroncada em estruturas metálicas ou de concreto ou estaiados com cabos de aço ou cordas. Não é permitida a fixação de andaimes em tubulações ou equipamentos.


5.2.7 - Durante a montagem e desmontagem, o acesso aos andaimes deve se limitar apenas à equipe responsável pelo serviço e devem ser isoladas as áreas próximas, para impedir acesso de pessoas.


5.2.8 - Toda precaução deve ser tomada para evitar queda de objetos dos andaimes, não devendo haver empilhamento de materiais sobre eles.


5.2.9 - Toda sobra de materiais deve ser acondicionada adequadamente e retirada dos andaimes.


5.2.10 - Os mecanismos de elevação dos andaimes suspensos podem ser de acionamento manual, elétrico, pneumático ou hidráulico, devendo, para cada caso ser observados os cuidados básicos com o uso de EPIs adequados, energização, mangueiras pressurizadas, e risco de choques elétricos.


5.2.11 - Os mecanismos de elevação de andaimes suspensos devem ser inspecionados antes de cada jornada de trabalho.


5.2.12 - Os guinchos de elevação devem satisfazer às seguintes condições:


5.2.12.1 - Ter dispositivos que impeçam o retrocesso do carretel;


5.2.12.2 - Possuir trava de segurança adicional.


5.2.13 - As vigas de sustentação do andaime suspenso devem ser dimensionadas de modo que o momento resistente seja no mínimo três vezes o momento solicitante.


5.2.14 - É proibida a fixação de vigas de sustentação nos andaimes por meio de sacos com areia, latas com concreto ou outros dispositivos similares.


5.2.15 - É proibido o uso de cordas de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes suspensos mecânicos.


5.2.16 - Braçadeiras e Luvas com parafusos defeituosos devem ser armazenadas separadamente dos materiais em uso e ter os parafusos substituídos posteriormente; os parafusos removidos devem ser descartados como sucata ferrosa.


5.2.17 - Tubos e/ou quadros empenados, braçadeiras e luvas deformadas ou avariadas devem ser descartados como sucata ferrosa.


5.2.18 - Os pranchões de madeira com rachaduras devem ser descartados, exceto quando apenas as extremidades apresentarem-se defeituosas, quando podem ser serrados para uma dimensão padrão menor, descartando assim apenas a madeira inutilizada.


5.2.19 - As pranchas de alumínio empenadas devem ser descartadas, sendo que as pranchas apenas amassadas nas extremidades podem ser cortadas a frio e reaproveitadas em uma dimensão padrão menor.


5.2.20 - Os andaimes devem ser formalmente liberados para utilização mediante da baixa na Permissão de Trabalho. Caso os mesmos estejam inacabados, deverão ser identificados com etiqueta conforme Anexo 1.



6- PROCEDIMENTO


6.1 Qualificação do Pessoal

A montagem do andaime deve ser feita por pessoal treinado e qualificado neste tipo de trabalho.


Relacione o pessoal indicando a quantidade e a qualificação necessária.


6.2 Qualificação do material e ferramentas


Os materiais usados na montagem devem estar em perfeitas condições físicas, limpos, sem apresentar amassamentos, trincas, falta de espessura, corroídos, desgastado ou outras avarias que comprometam a segurança dos andaimes.


Certificar-se que todos os materiais e ferramentas a serem utilizados na montagem/desmontagem do andaime estão em conformidade com as características do item 4.


6.3 Armazenamento dos materiais


Estoque os materiais de andaime em local desimpedido fora da área de trânsito de veículos e pedestres, sempre que possível sob área coberta.


Armazene os tubos e quadros sobre prateleiras com altura mínima de 100 mm sobre o piso separados de acordo com os tamanhos.


Limpe as braçadeiras com querosene e estoque-as com filme de óleo diesel em recipientes providos de dreno.


Recolha, limpe e armazene na área de estocagem todo o material que não estiver sendo usado.


Recupere os tubos tortos ou amassados através de corte a frio das partes danificadas. Elimine arestas cortantes provenientes de corte através do uso de lima.


Armazene as tábuas por tamanho em área coberta e ventilada.



6.4 Movimentação de materiais


Movimentar materiais de andaime na horizontal, por meio de carros manuais ou motorizados com carroceria, compatível com a carga que vai movimentar.


Movimentar verticalmente tubos, desde que unitário, manualmente com deslocamento em série através de mão em mão até 6 (seis) metros de altura.


Movimentar verticalmente quantidade de tubos igual ou superior a duas peças, utilizando cestos apropriados para içamento através de guincho e cabo de aço, compatível com a carga a ser içada.


Movimentar verticalmente braçadeiras utilizando cordas, podendo as mesmas estarem acopladas entre si.


Movimentar os materiais, quando próximo da rede elétrica, mantendo um afastamento mínimo de 5 (cinco) metros da extremidade da peça à rede energizada.


Escolher cuidadosamente o ponto de instalação de roldanas e dispositivos de suspensão de materiais nos andaimes e verifique a resistência do mesmo.


Providenciar iluminação adequada do local de montagem e desmontagem.

Dispor as travessas de forma a permitir o livre trânsito de pessoal, quando ao andaime for montado em local de circulação. Utilize placas de advertência zebradas para a sinalização.

Em dias de chuva deve ser evitado montar ou desmontar andaime. Se houver necessidade de realizar o serviço deve-se redobrar os cuidados. Comunicar a .


6.5 Inspeções


Realizar inspeções de rotina sistematicamente para verificação dos andaimes montados .


Tomar providências no sentido de eliminação imediata da condição de risco, caso essa situação ocorra.


Comunique imediatamente a quando da verificação de qualquer condição de insegurança.


Tomar providências no sentido de manter a plataforma desimpedida para livre circulação, caso isso ocorra.


Tomar providências no sentido de reforçar o andaime quando da existência de sobrecargas que não estejam previstas.



7- CONDIÇÕES ESPECÍFICAS


Instalar escadas internamente e com plataforma de descanso a cada 6,00 metros no máximo, em andaimes com mais de 6,00 metros de altura do nível do chão ou piso elevado. A quantidade de plataformas de descanso ainda está condicionada a finalidade do andaime, porém nunca excedendo a 6,00 metros o intervalo entre essas;


Fazer o contraventamento, utilizando-se de estruturas resistentes e próximas, de forma a conseguir a estabilidade do andaime. Recomenda-se a fixação a cada 6,00 metros na horizontal e a cada 3,60 metros na vertical.


Não é permitido a amarração em tubulações que estejam conduzindo produtos e em equipamentos que estejam operando;


Não devem ser obstruídos hidrantes, extintores, acessos, rotas de fuga, escadas e abrigos de emergência, entrada e saída do interior de equipamentos;


Os acessórios que fixam os elementos horizontais aos montantes e as diagonais devem ser concebidos especialmente para este uso e não podem deslocar-se sob esforços a que serão submetidos;


A área de montagem dos andaimes deve estar sempre isolada, desobstruída, limpa e sinalizada, a fim de evitar que eventuais quedas de materiais possam atingir os transeuntes.


Evitar o acúmulo e empilhamento de materiais desnecessários sobre os andaimes.

Deixar as extremidades dos tubos de 50 a 100 mm da braçadeira fixa.


Utilizar braçadeira giratória somente para fixação de peças que formam entre si um ângulo de 90 graus.


Montar andaimes móveis de forma que sua altura não exceda a quatro vezes a menor dimensão da base, possua trava de giro, seja fixado durante a utilização e não exceda a 12 metros de altura.


Posicionar os postes distantes entre si, no máximo 3,00 metros em qualquer direção e observar o alinhamento.

Fixar as travessas do primeiro andar ou nível a uma altura máxima de 2,40 metros e as dos demais níveis entre 1,80 e 2,40 metros.


Colocar diagonais ao longo de toda a estrutura tubular. Nas torres independentes são necessárias diagonais no sentido horizontal no primeiro e último níveis.


Utilizar placas de base quando o andaime for montado sobre o piso inconsistente.


Fazer a amarração de andaimes sempre cuidando para não utilizar como fixação tubulações de produtos, equipamentos ou qualquer dispositivo mecânico que comprometa o perfeito funcionamento da unidade de processo.


Modificar ou decompor andaime montado somente com aprovação prévia do supervisor do serviço.


Montar plataforma com largura de 60 cm no mínimo para circulação de pessoal e 90 cm no mínimo para circulação de pessoal.


Só se deve subir ou descer de um andaime com as mãos desocupadas e através de acesso seguro. Esse acesso deve ser através de escada fixa no andaime.



8- RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS


Iniciar o trabalho somente com permissão escrita (Permissão para o Trabalho).

Ler e cumprir as recomendações nela contidas.

Usar os EPIs recomendados e em bom estado.

Somente utilizar ferramentas e equipamentos em perfeitas condições de uso.

Não parar sob os tubos e tábuas que estão sendo movimentados.

Não deixar tábuas soltas. Fixe-as na estrutura do andaime com arame.

Não deixar cair material do andaime.



9- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


  1. Cinto de segurança tipo paraquedista com porta chave;

  1. Botina de couro com biqueira de aço e solado antiderrapante;

  1. Óculos de segurança com proteção lateral;

  1. Capacete;

  1. Luva de vaqueta;

  1. Macacão;

  1. Protetor auricular;

  1. Trava quedas com cabo de aço ou corda tipo “bombeiro”.





10- PERMISSÃO PARA UTILIZAÇÃO DE ANDAIMES


A permissão para utilização de andaime deve ser totalmente preenchida e assinada pelo responsável pela montagem de andaime. Veja em anexo.


O responsável pelo serviço a ser executado com andaime deve autorizar a utilização, inspecionando e assinando a permissão.


A permissão deve ficar afixada em local visível e acessível da estrutura, protegida contra intempéries em invólucro plástico.


A permissão terá a validade conforme a duração prevista do serviço constante na folha.


Caberá ao responsável pelo serviço garantir a verificação, no início do dia, se as condições do andaime foram alteradas, isto é se estiver em uso. Esta verificação deve ser registrada no verso da permissão (data e assinatura). Para reutilizá-lo siga-se o mesmo procedimento.































Anexo 1.




NÃO UTILIZAR

INACABADO

Empresa:




Nº _________/__

Local / Equipamento



Responsável pela Montagem


Ramal (ou Faixa de Rádio)

Motivo:


( ) Solicitação da Operação

( ) Encerramento do turno

( ) Outros:

( ) Solicitação da Segurança Industrial

( )Falta de Material

Este andaime não está com sua montagem concluída, portanto NÃO deverá ser utilizado, pois há restrições de segurança. Procure o responsável pela montagem.

















Anexo 2.


ANDAIMES DE TUBO DE AÇO



ANDAIME DE SERVIÇO

CARGA MÁXIMA DISTRIBUÍDA UNIFORMIMENTE POR CM²

O NOMINAL MÍNIMO DA VIGA DE SUSTENTAÇÃO

COLUNAS,VIGAS CONTRA VENTAMENTO O EST.

ESPAÇO MÁXIMO LONGITUDINAL ENTRE COLUNAS

ESPAÇO MÁXIMO TRANSVERSAL ENTRE COLUNAS

ALTURA MÁXIMA DE ANDAIMES


LEVE



232


2”


2”


3,05m


1,82m


38,10m


MÉDIO



464


2 ½”


2”


2,44m


1,82m


38,10m


PESADO



696


2 ½”


2”


1,98m


1,82m


38,10m
































Anexo 3.


Data de Montagem_______/______/______


Responsável pela montagem:______________________________________________



Itens necessários par uso do Andaime



  • Carga máxima:____________________ Kg

  • Suportes para os pés do andaime (dispensáveis sobre concreto).

  • Rodas – travas – calços

  • Estabilidade total do andaime.

  • Travamento diagonal de todos os módulos

  • Amarração adicional do andaime.

  • Parapeito completo

  • Rodapé padronizado e completo

  • Pranchões psdronizados em toda área do piso

  • Condições de conservação dos módulos / pranchões / peças de travamento

  • Condições gerais da escada de acesso, inspecionada (cor do trimestre), amarração correta, ângulo adequado (de acordo com a norma12.4).

  • Nivelamento do andaime

  • Se cair algo, o que será atingido? O isolamento é suficiente?

  • O usuário tem meios de usar o cinto de segurança sem prendê-lo no próprio andaime?


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ESTA PERMISSÃO DEVERÁ SER FIXADA EM LOCAL ACESSÍVEL E NO PRÓPRIO ANDAIME, SENDO VÁLIDA SÓ PARA ESTE ANDAIME.



Local de montagem:__________________________________________________________________


Duração prevista do serviço:___________________________________________________________



CUIDADO COM O QUE VAI ASSINAR



_________________________________________

Autorizado por (Resp. p/serviço a ser executado)






Anexo 4.



ITEM

VERIFICAÇÃO DE ITEM

NÃO

SIM


TODOS OS FUNCIONÁRIOS USAM O EPI CORRETAMENTE?




USAM O CINTO DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA SEM PARTES SOLTAS?




OS TUBOS E PRANCHAS ESTÃO LIMPOS E SEM ÓLEO?




PRANCHAS ESTÃO TRINCADAS, DANIFICADOS E COM NOS?




OS ANDAIMES COM PLATAFORMA SUPERIOR HÁ 1,5 M POSSUI ESCADA?




O ESPAÇO ENTRE DEGRAUS É DE 30 CM?




ANDAIMES ESTÃO COM A ÁREA ISOLADA?




ESTÃO TRABALHANDO COM A AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO?




OS FUNCIONÁRIOS UTILIZAM O PORTA CHAVE?




OS ANDAIMES ESTÃO AFASTADOS DA REDE ELÉTRICA NO MÍNIMO 5 M?




HÁ CUIDADOS ESPECIAIS QUANDO DO TRABALHO EM TUBULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS, AQUECIDOS, E VASOS AQUECIDOS E SOBRE PRESSÃO?




OS ANDAIMES NÃO ESTÃO FIXADOS EM TUBULAÇÕES OU EQUIPAMENTOS?




OS GUARDA-CORPOS ESTÃO COM ALTURA 1,20 E 0,70 M E RODAPÉ DE 20 CM?




AS PONTAS DOS TUBOS ESTÃO DE 5 A 10 CM DA BRAÇADEIRA DE FIXAÇÃO?




AS TÁBUAS SÃO DE 1 ½” DE ESPESSURA?




HÁ LARGURA MÍNIMA DA PLATAFORMA DE 90 CM ( 3 TÁBUAS JUNTAS )?




HÁ QUEBRA VÃO NOS ANDAIMES COM LARGURA MAIOR QUE 1,5 M?




AS PLATAFORMAS ESTÃO SEM VÃO ENTRE AS TÁBUAS?




HÁ DIAGONAIS ENTRE POSTES QUANDO A DISTANCIA FOR MAIOR QUE 3 M?




AS DIAGONAIS ESTÃO FIXADAS EM INCLINAÇÃO ALTERNADAS?




AS PONTAS DAS TÁBUAS ESTÃO HÁ 10 E 15 CM DO ANDAIME?




HIDRANTES, EXTINTORES, ACESSOS, ESCADAS E ABRIGOS ESTÃO DESOBSTRUÍDOS?




OS PISOS DOS ANDAIMES ESTÃO DESIMPEDIDOS PARA LIVRE CIRCULAÇÃO?




OS ANDAIMES ESTÃO COM EXCESSO DE PESO?




OS ANDAIMES ESTÃO TRAVADOS CORRETAMENTE?




OS MONTADORES UTILIZAM PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA QUANDO NECESSÁRIA?




OS FUNCIONÁRIOS ESTÃO CORRETAMENTE UNIFORMIZADOS?




AS TÁBUAS DA PLATAFORMA ESTÃO TODAS TRAVADAS?




HÁ ORDEM E LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO?




OS FUNCIONÁRIOS ESTÃO COM EXAME MÉDICO EM DIA?